Eu me preocupo profundamente com o bem-estar do meu cão, e sei que você também. Por isso, é importante falar sobre a leptospirose, uma doença grave que pode afetar nossos amigos peludos de forma perigosa. Vamos explorar juntos o que é, como preveni-la e as melhores formas de tratá-la.
Olá, sou um especialista em saúde animal e hoje vou falar sobre a leptospirose em cães. Esta doença bacteriana pode ser muito perigosa para nossos amigos de quatro patas, então é essencial entender como preveni-la e tratá-la eficazmente.
Muitos conhecem a doença, mas nem todos sabem que existe leptospirose em cães. Infelizmente, seu pet não está a salvo desta doença frequentemente relacionada a ratos e, também, aos próprios humanos. A leptospirose é uma doença bacteriana que pode ser bastante perigosa e o seu tratamento costuma ser bem complexo.
É necessário conhecer o tema para que, caso o seu cãozinho seja infectado pela bactéria, tanto o diagnóstico como seu tratamento sejam rápidos, adequados e com muito mais eficiência. A principal preocupação do tutor é não permitir que a leptospirose se alastre e avance em seu cãozinho, se tornando muito mais problemática de ser tratada.
O que é a leptospirose em cães?
A leptospirose em cães acontece através da infecção pela bactéria leptospira. Essa bactéria é muito encontrada em ambientes urbanos pela urina do rato e pode infectar tanto humanos como, também, cães. Uma vez infectado, o animal pode se sentir tão indisposto quanto um ser humano doente, com dor, desânimo e febre.
Cães são tão ou mais vítimas da leptospirose quanto seres humanos, uma vez que esses animais frequentemente estão em contato com o chão, onde passam os ratos que urinam e contaminam o ambiente com a bactéria leptospira. Devido à presença dos ratos no ambiente urbano, este é um risco constante no qual eles estão expostos.

A infecção da bactéria acontece quando há algum tipo de exposição à urina dos ratos infectados, e não necessita ser direta, onde o contato acontece de maneira tátil. Há outras situações onde a exposição é indireta e mesmo assim infectam tanto o tutor quanto o animal.
Infelizmente, esta é uma doença que não pode ser subestimada. Seus sintomas são severos, muito similares a outras doenças que podem ser graves, como, por exemplo, a dengue. Febre aguda, fadiga, dores, úlceras e debilitação geral do organismo são alguns dos sinais e sintomas associados à leptospirose.
Outro grande problema é o período chamado de incubação da leptospirose, que pode variar entre o tempo de 1 a 30 dias. Esse é o período onde a doença pode ou não se manifestar, e os sintomas e sinais começam a aparecer.
Os animais, assim como os seres humanos, podem ser assintomáticos – serem infectados com a bactéria, mas não apresentar sintoma algum. Já os casos graves, obviamente, estão associados a manifestações súbitas e muito chamativas, que denotam de maneira clara a gravidade da doença.
Tanto em seres humanos, quanto para os doguinhos, a letalidade da doença em casos graves fica em torno de 40% – um número assustador. Por isso, é tão necessário entender a dinâmica da leptospirose para que a infecção seja facilmente reconhecida e tratada de maneira rápida.
Um fator agravante, não para a doença em si, mas para o seu contágio são as condições sanitárias onde o cão e o ser humano vivem. Em lugares onde o saneamento e o aterro estão comprometidos, é comum haver maior presença de ratos que contaminam o ambiente com a bactéria leptospira. Nessas regiões, os tutores devem ter olhos ainda mais atentos e prontos para identificar sinais da doença.
Mesmo locais onde o saneamento é adequado, se houver uma infestação de roedores o ambiente se torna tão perigoso quanto, e neste caso também é necessário redobrar a atenção. Como já mencionamos, infecções quanto mais forem brevemente tratadas, melhor.
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Quais as causas da leptospirose em cães?
A leptospirose em cães e também nos humanos é causada pelo mesmo agente infeccioso: a bactéria leptospira. Esta é uma bactéria muito resistente, capaz de sobreviver no ambiente por até 180 dias. É comum que ela se hospede em animais, e, por isso, ocorre a infecção. No entanto, os seus principais hospedeiros são os ratos.

Pelo menos no ambiente urbano, os ratos são os hospedeiros que mais se destacam para a bactéria, que está presente na urina dos roedores. Por estarem tão próximos de nossas casas, em especial em comunidades onde o saneamento é inadequado, os roedores acabam atraídos por comida, ou simplesmente passeiam nos quintais, e após urinar contaminam todo o cenário.
A bactéria pode penetrar pela própria pele do cão, ou acaba tendo o trabalho facilitado quando o bichinho lambe sua própria patinha e, assim, se torna mais facilmente uma vítima desta bactéria leptospira.
Quais os sinais e sintomas da leptospirose em cães?
Existem diversos sinais e sintomas característicos da leptospirose em cães e facilitam para que o tutor desconfie do quadro e envie o seu cãozinho até um veterinário. Quanto mais rápida a resposta e a entrada com o tratamento, muito melhor será para a recuperação e saúde do animal.
Veja a seguir, uma série de sinais e sintomas para ficar de olho, e assim evitar que a doença evolua. Lembrando que a consulta com um médico veterinário é fundamental, para o diagnóstico precoce e início do tratamento adequado.
Dores
A leptospirose em cães costuma causar muita dor aos cães e isso se converte em um sinal característico, que é a prostração do animal, hábito de ficar abaixado e até mesmo com dificuldade de andar devido às dores nas articulações. Se o cãozinho mudar de comportamento ou apresentar outros sinais de que está com dor, fique atento.
Alteração na cor da urina
A urina do cão infectado fica com uma cor bastante diferente da habitual, caracterizada por um tom escuro frequentemente chamado de “cor de coca-cola”. Ao verificar essa cor escura, fique em alerta, pois é um sinal muito clássico e até mesmo específico de infecção por leptospirose.
Vômito, diarreia e falta de apetite
A infecção acaba afetando diretamente a forma como seu cãozinho lida com as refeições. A leptospirose em cães não permite que o cão se alimente de maneira adequada, vomitando o que come e até o que bebe, deixando o animal com um aspecto frágil, com muito pouco apetite. Por fim, a diarreia também faz parte dos sinais clássicos de leptospirose.
Febre
Este é um sinal clássico de várias infecções. A febre é uma resposta do organismo para um quadro infeccioso e por sorte é um sinal facilmente reconhecido. Se o seu cãozinho parece mais quente do que o habitual, então é um sinal de alerta para procurar um médico veterinário.
Úlceras e feridas bucais
As feridas na boca são mais um dos mais clássicos sinais de leptospirose em cães. Essas são mais um motivo para que o cãozinho infectado tenha dificuldade para comer e se alimentar corretamente.
Tremores, espasmos e icterícia
Tremores e espasmos são comuns em cãezinhos infectados. Esses tremores e espasmos musculares acontecem de maneira aleatória. Outro sinal é a icterícia, a coloração amarelada dos olhos, pele e mucosas do cãozinho.
Por isso é tão necessário procurar o tratamento adequado para o seu doguinho, afinal, não só a doença ameaça a vida do animal de maneira direta, como os sinais e sintomas o fragilizam consideravelmente. Procure o melhor tratamento e conte com a DrogaVET no tratamento da doença com medicamentos personalizados,
Como o animal pode contrair a doença
Como comentamos, a leptospirose é transmitida principalmente por meio da urina dos ratos. Uma vez que o rato urina no ambiente, o mesmo é contaminado com a bactéria leptospira e passa a ser um risco para a saúde do cãozinho, dos humanos e até mesmo de outros pets que possam entrar em contato com a bactéria.
Muitos pensam que é necessário ter alguma ferida na pele para que a infecção de fato aconteça. Mas não, infelizmente a bactéria tem capacidade de infectar diretamente a mucosa cutânea e infectar o cão e outros animais que tenham contato com a urina.
Como a leptospirose canina afeta os rins dos pets
A leptospirose em cães afeta os rins dos peludos diretamente. A bactéria, após infectar o cão, compromete a suas funções renais quando não tratada e o mais perigoso é quando levamos em conta o número de néfrons, unidades dos rins semelhantes a pequenos lóbulos que alteram o seu funcionamento.

Os cães têm cerca de 415.000 néfrons, enquanto humanos apresentam aproximadamente 1.200.000, e suínos 1.250.000. Quanto menor o número de néfrons, mais rápido a leptospirose pode acabar comprometendo suas funções renais.
Diagnóstico
O médico veterinário realiza todos os exames necessários para descobrir se o animal tem ou não um quadro de leptospirose em cães. O primeiro ponto a ser analisado é o mais óbvio, que são os sinais de leptospirose que já mencionamos e, após a sua identificação, o médico passa a analisar se há os sintomas associados à doença, além de solicitar alguns exames como:
- Hemograma;
- Exame para função renal;
- Exame de urina;
- Ultrassonografia.
O médico veterinário também fará algumas perguntas que são básicas, mas muito importantes para que o diagnóstico seja realizado de maneira correta. Essas perguntas dizem respeito se o animal teve ou não algum tipo de associação com ratos ou urina de ratos, além de perguntas a respeito da vacinação de leptospirose.
A vacinação é muito importante para seu cãozinho. Várias doenças, incluindo a leptospirose, podem ser evitadas com a vacinação em dia. Sempre que colocar mais um cãozinho em casa, procure vaciná-lo com todas as vacinas necessárias para evitar transtornos no futuro.
Leptospirose em cães: o que é, como prevenir e tratar
Como veterinário, sei que a leptospirose em cães é uma preocupação constante. Trata-se de uma infecção bacteriana transmitida principalmente pela urina de ratos, afetando não apenas os cães mas também os seres humanos. Os sintomas podem ser severos, variando de febre e dor até problemas renais. A prevenção é crucial, e inclui manter a higiene e a vacinação em dia, além de estar atento aos primeiros sinais para garantir um tratamento eficaz e rápido.
A leptospirose é uma doença bacteriana séria que afeta cães, sendo transmitida principalmente pela urina de ratos contaminados. Essa zoonose pode comprometer órgãos como fígado e rins, apresentando sintomas como vômitos, febre, perda de apetite e icterícia. A prevenção inclui vacinação regular, higiene adequada e evitar áreas com risco de contaminação, especialmente durante períodos de chuva e enchentes. O tratamento, realizado com antibióticos e suporte médico, requer atenção imediata para evitar complicações graves. Garantir a saúde do seu pet exige vigilância constante e ação rápida diante dos sinais.
Saiba mais sobre
O que é leptospirose em cães? É uma doença bacteriana grave, transmitida pela urina de ratos, que pode afetar tanto cães quanto humanos.
Quais são os principais sintomas da leptospirose em cães? Sintomas incluem febre, vômito, diarreia, dor, alteração na cor da urina e icterícia.
Como a leptospirose é transmitida aos cães? Principalmente através do contato com a urina de ratos contaminados, presente no ambiente.
Qual é o tratamento para a leptospirose em cães? O tratamento envolve o uso de antibióticos e suporte clínico para aliviar os sintomas e prevenir danos renais.
Como posso prevenir a leptospirose no meu cão? Mantenha boas práticas de higiene, controle de roedores e vacinação atualizada.
A leptospirose canina é sempre fatal? Não, mas pode ser grave. Com tratamento rápido e adequado, muitos cães se recuperam bem.